A Vila Romana localizada na zona oeste da cidade de São Paulo nasceu a partir de um loteamento planejado de chácaras agrícolas, no século XIX, cada uma com cerca de dez mil metros quadrados.
Suas ruas têm nomes de imperadores, oradores, juristas, deuses romanos - sempre o prenome: Tito, Espártaco, Catão, Clélia, Marco Aurélio, Camilo, Aurélia, Duílio, Fábia, Marcelina, Coriolano, Vespasiano e tantas outras.
No final da década de 1950 já era um bairro de extratos da baixa classe média com alguma possibilidade de ascensão social, mas ainda com forte influência dos italianos e seus descendentes. Os enormes quarteirões de dez mil metros quadrados haviam passado a ser ocupados por indústrias e fábricas ou estavam sendo "cortados" por novas ruas - cujos nomes muitas vezes não respeitavam a concepção original, de forma a permitir que as moradias tivessem acesso à via pública. As casas eram todas parecidas: sempre tinham um quintal com árvores frutíferas, por menor que fosse, e era comum que mais de uma família morasse em cada uma delas.
Além disso, pra quem faz questão de estar em contato com a natureza, a Vila Romana oferece fácil acesso a dois dos maiores parques da cidade, o Parque Agua Branca e o Parque Villa Lobos. O bairro conta com ruas tranquilas com várias praças atraentes e ótimas para um bom bate papo.
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